segunda-feira, 1 de agosto de 2011

DALÍ, O TEMPO E A ARTE

DALÍ, O TEMPO E A ARTE
Juliana Godin

De repente, o tempo não existia mais
Tinha parado,
Congelado,
Suspendido.

Katia Canton, Poema para Dali (fragmento)
  
 

 

"A Persistência da Memória, Salvador Dalí"


O que é o tempo? Quando nos veremos livres de toda correria a nossa volta?


Ao longo dos séculos a humanidade tem se mostrado à procura de uma definição para o tempo.  Há uma espécie de lembrete adormecido em nosso inconsciente nos alertando esporadicamente de que os dias estão passando e que não somos eternos.

Para o grande Salvador Dalí não foi diferente! A luta contra o tempo implacável e dominador sempre esteve presente em suas mais variadas formas de representação.

Com uma imensa fixação por relógios, o artista dava vazão aos sentimentos, com uma arte livre de toda lógica e razão. Como forma de se libertar da existência utilitária e angústias do inconsciente, era sim, possível, dar ao tempo a forma que quisesse, ou mesmo fazê-lo voar sem a real indicação de ter existido.

Essa incrível relação entre o homem e o tempo sempre foi profunda. Dalí, ainda na década de 20, foi capaz de exprimir por todos nós os mais singulares pensamentos e sentimentos através de uma incrível combinação de imagens bizarras, imaginárias e instigantes, mas com incrível qualidade plástica.

“E foi possível parar o tempo!”

Sobre a autora:

Arte-educadora, atua na Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Apaixonada por tudo que envolve Arte, Música, Teatro, Dança, Arquitetura, Publicidade, Design, enfim... criatividade! 
Juliana Godin

quarta-feira, 27 de julho de 2011

“O MERCADO EDITORIAL DE LIVROS NA ERA DIGITAL.”

“O MERCADO EDITORIAL DE LIVROS NA ERA DIGITAL.”

Devemos nos posicionar face à nova realidade que se materializou diante do avanço tecnológico, onde contemporizamos nossa atividade, direcionada às publicações de obras literárias nos formatos digitais, chamados e-books.
Em nosso mercado o que mais se falou nos últimos dias, foi o “2.º Congresso Internacional do Livro Digital”, realizado esta semana entre os dias 26 e 27 de julho do corrente em São Paulo.
O evento reuniu profissionais de gabarito internacional, no momento verdadeiras autoridades, diretamente ligadas aos órgãos e atuantes no segmento do mercado livreiro editorial.
As principais temáticas envolvidas nas discussões giram em torno dos fatos de alcance mundial, pois o Mercado Editorial Livreiro passa por profundas transformações.
Acreditamos que os tradicionais modelos de negócios e formas de produção das editoras de livros, bem como a cadeia envolvida neste processo, segmentadas por distribuidoras, revendedores, livrarias e os demais participantes e autoria, sejam afetados diretamente e comprometidos em suas relações estruturais.
Conclusivamente devemos o fato, aos novos padrões de comportamento que a era digital trouxe para a nossa sociedade, juntamente com suas recentes evoluções e possibilidades tecnológicas.
Nossa concepção enquanto empresa do ramo e atuante, é que devemos nos posicionar de formas de prosseguimento, com a força da tradição adicionada ao novo modelo de reformulação. O livro em sua forma de suporte em papel deverá ter seu formato definido pela sua importância à livre escolha de preferência, ou sua imprescindível necessidade, ou gosto pessoal.
Os exemplos das monoculturas ao caso particular de nosso país tornaram-se modelos que não apresentam uma forma econômica adequada e sábia a ser seguida. Exemplo: o caso dos discos de vinil.
Mas devemos estar atentos, atualizando nossas informações. Refletirmos sobre o presente e o futuro do livro, observando as tendências, entendendo-as e abertos aos possíveis novos padrões e modelos de negócios.

Equipe Editorial

quarta-feira, 13 de julho de 2011

"A BELEZA E SEUS CONCEITOS IDEALIZADOS"

A BELEZA E SEUS CONCEITOS IDEALIZADOS
Juliana Godin

“Mas o que é, então, o Belo? Não é uma idéia ou um modelo. É uma qualidade presente em certos objetos – sempre singulares – que nos são dados à percepção”.
Mikel Dufrenne, filósofo francês.

De onde veio a idéia de beleza, tão propagada na mídia, relacionada ao jovem forte, alegre e saudável? O que nos faz pensar que o retrato de um garoto franzinho com olhar baixo não poderia ser belo?

Na verdade as origens dos conceitos que temos hoje remontam à Grécia Antiga, quando o ideal de beleza era focado na simetria, equilíbrio e proporcionalidade. Não que os gregos fossem assim! Na verdade as esculturas bem torneadas com rostos alongados faziam parte deste homem imaginário, perfeito, irretocável.
Influenciados por esta arte, vieram posteriormente movimentos desde o Renascimento à Idade Moderna. Por ser considerada um modelo, a Arte Grega passou a ser chamada de clássica, disseminando pelo mundo seus ideais estéticos.
 A partir deste momento, a leiga confusão entre proporcionalidade de medidas e critérios de aparência foi inevitável. Ainda pensa-se que o belo deve necessariamente ser harmonioso, saudável e alegre.
            Um dos fatores que vieram consagrar a identificação da beleza com critérios aleatórios foi a indústria cultural. A fotografia, o cinema e a televisão perpetuaram esses ideais mesmo quando já ultrapassados em relação à arte ou ao gosto da crítica. À medida que os espetáculos artísticos se estabeleceram em horários de diversão, parecem ter adquirido como características a alegria, a distração e o disfarce das imperfeições. Estava assim afastada a possibilidade de que uma beleza pudesse ser profunda, crítica e inquietante.
            Seria possível falarmos de realidades como guerras, desastres naturais e da sensação que despertam através das imagens nas quais predominam o equilíbrio e a harmonia? Mesmo que possível, a beleza não resulta desses princípios, mas da transmissão de forma peculiar de ver e interpretar o mundo, da idéia que, transposta para a obra, se reconstitui na mente do espectador.

Sobre a autora:
Juliana Godin
Arte-educadora, atua na Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Apaixonada por tudo que envolve Arte, Música, Teatro, Dança, Arquitetura, Publicidade, Design, enfim... criatividade!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

"QUEM AS TEM É FELIZ!"

“QUEM AS TEM É FELIZ.”
Em uma estrada caminhavam muitas pessoas, em alguns trechos da estrada nota-se uma reta com flores e árvores, às vezes tem atalhos ou curvas, tem também pedras e espinhos ao longo dessa estrada, e é difícil caminhar nela.

As pessoas que caminhavam não tinham o mesmo destino, uns seguiam em frente de mãos dadas felizes, outros entravam em atalhos, e esses atalhos às vezes pareciam mais fáceis de caminhar muitas pessoas mais cautelosas que se desviavam das pedras, mas outros não tinham a mesma sorte e pisavam nos espinhos.

Nesta estrada tinha uma árvore muito grande e bonita, mas as pessoas passavam por ela e nem todos a notavam, iam apressadas com seus semblantes tristes. Bem poucos sorriam. Um jovem caminhava nesta estrada, ele ia sozinho, estava muito triste, de vez em quando uma lágrima rolava pelo seu rosto.

Ele não tinha pressa, ia devagar, pois não tinha um destino certo, ficava olhando a estrada e a paisagem, talvez querendo encontrar alguma coisa avistou a árvore, achou-a linda. Parou perto dela e sentou, recostou-se em seu tronco e ficou olhando a estrada, por ele passavam tantas pessoas e nem o notavam!

Da árvore desceu uma menina muito bonita que chegou perto dele e sorriu. Ele também sorriu para ela. E o jovem perguntou-lhe:
- Qual é o seu nome?

Ela respondeu sorrindo:

- O meu nome e Esperança!

Mais curioso ele lhe disse:

- O que você faz aqui sozinha nesta estrada?

Ela disse a ele:

- Eu estava te esperando! Muitos passam por mim, mas não param, eu gostaria que todos como você viesse aqui para conhecer a mim e todos meus amiguinhos, e olhou para cima.

Ele viu que da árvore começou a descer mais crianças, e foram ficando em volta dele com um sorriso nos lábios.

Então ele quis saber o nome de todos. Uma menina muito meiga falou em primeiro:

- Eu me chamo Felicidade!

A outra disse:

- O meu nome é Perseverança!

Um menino falou com entusiasmo:

- O meu nome é Amor.

E todos foram dizendo seus nomes olhando para ele com ternura, e o jovem pensou sorrindo, que nomes lindos têm essas crianças.

Então ele disse a elas:

- Eu acho que errei o caminho, pois eu andava sem um rumo certo. Qual é o nome dessa estrada?

E todas as crianças, num coro que parecia uma melodia disseram:

- Essa estrada se chama Futuro, e essa é a arvore da vida. - ficaram muito tempo conversando e ele se sentia mais tranqüilo.

O jovem recebeu de cada criança uma flor, e todos escreveram seus nomes e deram a ele, que guardou tudo com muito carinho.

Depois de apertar a mão de todos, despediu-se e prometeu que jamais esqueceria esses momentos que passaram juntos e que para ele foi muito gratificante.

Retornou para a estrada que agora ele sabia que se chamava Futuro mais feliz e confiante.

Andou alguns passos e olhou para trás, perto da árvore estava chegando mais pessoas e ele notou que todas tinham o semblante triste como ele quando chegou.

As crianças as rodearam felizes e todas se sentaram em baixo de árvore e ficaram conversando.

Ele ainda ouviu essas palavras: Esperança, Perseverança, Felicidade, Amor... Ficou ainda mais feliz que até sorriu olhando para o Céu, que nesse momento era de um azul tão lindo, sem nuvens.

Apertou as flores em seu peito junto com os nomes das crianças e caminhou pela estrada do Futuro levando consigo com mais fé tudo o que lhe faltava na vida.

A Esperança, a Perseverança e a Felicidade todas acompanhadas com Amor.

O jovem foi caminhando pela estrada e como muitas pessoas chegou a esta conclusão:

Nós nos assemelhamos a uma árvore. A árvore nasce de uma semente, vai crescendo devagar precisando sempre de água, sol e cuidados.

Nós precisamos de Amor, Esperança, Perseverança, Felicidade, etc.

Isso tudo é essencial em nossas vidas.

Quando você sente a Esperança no seu coração, é como se jogasse água em terra seca, a terra fica mais produtiva, floresce, cresce.

A esperança é um fluido que sai do nosso pensamento e corre para o coração trazendo para ele mais vida, força e coragem, depois do amor a Esperança é o sentimento mais lindo e necessário em nossas vidas porque... a Água é a Esperança da plantinha viver.

A Esperança é o nosso objetivo para vencer e ser feliz, por isso tem que ter e buscar sempre,

O nosso coração fica mais confiante e feliz o nosso rosto se transforma, nossos olhos brilham mais, nossas atitudes são mais prazerosas e confiamos mais no Futuro.

A Esperança, A Perseverança, a Felicidade e o Amor
(texto extraído do livro:"Fábulas Para Crianças."- Luzia Rubio, por Intermedial Editora, 2010, direitos e autoria reservados e devidamente registrados)


A propósito do texto

"O principal objetivo é trazer à luz a apresentação desta autora, que durante muitos e seguidos anos, armazenou seus escritos, juntamente com o que guardava em seu ser, Fábulas fazem parte de toda a nossa vida.
Seus ensinamentos tem no bojo a formação moral e o aperfeiçoamento da índole. 
Acreditamos que os contos infantis, nos acompanham e também se tornam adultos.
Marco Antonio Simão, editor 

Sobre a autora


Luzia Rubio que ao longo de sua vida dedicou-se integralmente aos fortes laços de aproximação familiar, em determinado instante de sua vida buscou e encontrou através de seus escritos uma forma de preencher seu ser. Autora de escritos recolhidos e agora aflorados tem várias obras. Sua principal característica é a faculdade de expressar o vivido e ao mesmo fazê-los com a força da alma. Escrevê-los com o coração.

Marco Antonio Simão, editor

terça-feira, 21 de junho de 2011

“A INTERPRETAÇÃO SECRETA DAS LINGUAGENS E OS SIGNOS.”

“A INTERPRETAÇÃO SECRETA DAS LINGUAGENS E OS SIGNOS.”

A pretensão de apresentar a Semiótica em poucas linhas pode ter resultado em reprováveis simplificações. Um campo de conhecimento tão amplo e complexo exige certamente um espaço-tempo maior que o presente, motivo pelo qual este alerta introdutório faz-se necessário. 

A investigação semiótica abrange virtualmente todas as áreas do conhecimento envolvidas com as linguagens ou sistemas de significação, tais como a lingüística (linguagem verbal), a matemática (linguagem dos números), a biologia (linguagem da vida), o direito (linguagem das leis), as artes (linguagem estética) etc. Para Lúcia Santaella, ela "é a ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis"

Segundo o autor Nelson Valente, muitos pensadores esperam que a semiótica venha com um manual de aplicação – e, de quebra, garantia de um ano após a aquisição – o que de fato não ocorre.

As "ferramentas" da ciência dos signos se mostram úteis nos mais diversos campos de investigação justamente por sua abertura e amplitude. Ao ordenar esse conjunto de relações, podemos antever o seu significado e aplicabilidade no mundo da(s) linguagem(ns).

É nesse processo que os dados da realidade podem ganhar o status de informação, conhecimento e, em alguns casos, sabedoria. Daí ler o livro: “Teoria Lógica dos Signos”, autoria de Nelson Valente.

Charles Sanders Peirce : um signo é "algo que, sob certo aspecto ou de algum modo, representa alguma coisa para alguém" (Peirce, 1972:94, grifo nosso). Essa perspectiva triádica se multiplica profusamente na obra peirceana.

Adquirir de uma forma simples a percepção de algo que nos parece incompreensível. Trazer à luz da sensibilidade e intuição, capturando os elementos que compõem a interpretação do significado e análise das formas da linguagem em sua expressão e manifestações.

Obra elaborada em linguagem simples e objetiva, preenchendo uma lacuna, face às dificuldades de assimilação apresentadas aos iniciantes.

Marco Antonio Simão, editor
 

segunda-feira, 20 de junho de 2011


Intermedial Editora


"Intermedial Editora uma empresa em contínua busca pelo aprimoramento. Escreva e publique seu livro. Publicamos em qualquer área. Intermedial, intermediação editorial, comercial e cultural."

sábado, 18 de junho de 2011


“Intermedial Editora, há mais de 25 anos, empresa se dedicando ao mercado cultural."                                                            

"Fundada em 1985, quando iniciou oficialmente suas atividades, pois seus patronos tinham a concepção de iniciativa privada que reunia o útil e o agradável.

Profundamente amantes dos livros e produtos culturais, que ao mesmo tempo mantinham-se da comercialização dos mesmos. Há mais de duas décadas e agora aprimorando e ampliando suas atividades que faz a Intermedial Editora realizar suas publicações e prosseguir em seus projetos desde seus primeiros momentos.

A empresa conhece presentemente todos os seguimentos do mercado livreiro e editorial, pois trabalhou em todos os níveis deste mesmo ramo. Conhece as mais variadas ramificações deste apaixonante comércio, que só pode ser mantido por amor e dedicação aos livros. Nestes memoráveis anos a empresa viveu muitos momentos de diferentes situações na economia de nosso país, onde o mesmo passou por inúmeras mudanças e o nosso mercado foi sempre diretamente influenciado por estes fatores. 

No decorrer dos últimos meses, estamos trabalhando em formação de novos produtos e desenvolvendo projetos em parceria com muitas instituições e profissionais qualificados e conceituados.

Trabalhamos atualmente com edições próprias e revendas de outros produtos na área editorial e cultural. Atuamos com atacado e varejo.
 
Convidamos você leitor, autor, professor, amigo, interessado na área ou assuntos afins, a participar de nosso blog, emitindo suas opiniões. Torne-se nosso seguidor e participe destas saudáveis notícias e informações.

Somos leais à nossa missão corporativa, bandeira sustentada com vigor. O resultado se comprova: "Intermediação de negócios e edições de livros, ou seja, Intermedial Editora".

Equipe Intermedial Editora