DALÍ, O TEMPO E A ARTE
Juliana Godin
Katia Canton, Poema para Dali (fragmento)
"A Persistência da Memória, Salvador Dalí"
O que é o tempo? Quando nos veremos livres de toda correria a nossa volta?
Ao longo dos séculos a humanidade tem se mostrado à procura de uma definição para o tempo. Há uma espécie de lembrete adormecido em nosso inconsciente nos alertando esporadicamente de que os dias estão passando e que não somos eternos.
Para o grande Salvador Dalí não foi diferente! A luta contra o tempo implacável e dominador sempre esteve presente em suas mais variadas formas de representação.
Com uma imensa fixação por relógios, o artista dava vazão aos sentimentos, com uma arte livre de toda lógica e razão. Como forma de se libertar da existência utilitária e angústias do inconsciente, era sim, possível, dar ao tempo a forma que quisesse, ou mesmo fazê-lo voar sem a real indicação de ter existido.
Essa incrível relação entre o homem e o tempo sempre foi profunda. Dalí, ainda na década de 20, foi capaz de exprimir por todos nós os mais singulares pensamentos e sentimentos através de uma incrível combinação de imagens bizarras, imaginárias e instigantes, mas com incrível qualidade plástica.
“E foi possível parar o tempo!”
Sobre a autora:
Arte-educadora, atua na Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Apaixonada por tudo que envolve Arte, Música, Teatro, Dança, Arquitetura, Publicidade, Design, enfim... criatividade!
Juliana Godin
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