segunda-feira, 1 de agosto de 2011

DALÍ, O TEMPO E A ARTE

DALÍ, O TEMPO E A ARTE
Juliana Godin

De repente, o tempo não existia mais
Tinha parado,
Congelado,
Suspendido.

Katia Canton, Poema para Dali (fragmento)
  
 

 

"A Persistência da Memória, Salvador Dalí"


O que é o tempo? Quando nos veremos livres de toda correria a nossa volta?


Ao longo dos séculos a humanidade tem se mostrado à procura de uma definição para o tempo.  Há uma espécie de lembrete adormecido em nosso inconsciente nos alertando esporadicamente de que os dias estão passando e que não somos eternos.

Para o grande Salvador Dalí não foi diferente! A luta contra o tempo implacável e dominador sempre esteve presente em suas mais variadas formas de representação.

Com uma imensa fixação por relógios, o artista dava vazão aos sentimentos, com uma arte livre de toda lógica e razão. Como forma de se libertar da existência utilitária e angústias do inconsciente, era sim, possível, dar ao tempo a forma que quisesse, ou mesmo fazê-lo voar sem a real indicação de ter existido.

Essa incrível relação entre o homem e o tempo sempre foi profunda. Dalí, ainda na década de 20, foi capaz de exprimir por todos nós os mais singulares pensamentos e sentimentos através de uma incrível combinação de imagens bizarras, imaginárias e instigantes, mas com incrível qualidade plástica.

“E foi possível parar o tempo!”

Sobre a autora:

Arte-educadora, atua na Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Apaixonada por tudo que envolve Arte, Música, Teatro, Dança, Arquitetura, Publicidade, Design, enfim... criatividade! 
Juliana Godin

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